Nova York, EUA. Ficar sem comer por períodos curtos pode ajudar a combater o câncer e aumentar a eficácia dos tratamentos, de acordo com um estudo publicado na revista científica "Journal Science Translational Medicine". Segundo a pesquisa, o jejum desacelera o desenvolvimento e a tendência em se espalhar dos tumores e pode até curá-los quando combinado com quimioterapia.
Os pesquisadores descobriram que as células dos tumores respondem ao estresse da falta de comida diferentemente das células normais. Em vez de entrarem em um estado de latência, como é comum com as células do organismo humano, as células do tumor continuam crescendo e se dividindo e, por fim, acabam se destruindo.
Segundo o cientista à frente do estudo, Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, é como se a célula cancerígena estivesse cometendo suicídio. Ele explica que a célula do tumor tenta compensar a falta de alimento, substituindo-o, mas não consegue.
A equipe estudou o impacto do jejum no câncer de mama, de pele, no cérebro, e nas células nervosas. Em todos os casos, a combinação de jejum com quimioterapia melhorou o impacto do tratamento.
De qualquer forma, o pesquisador explica que o jejum pode ser perigoso para pacientes que já estejam debilitados ou que apresentem algum fator de risco, como o diabetes, e não deve ser feito sem acompanhamento médico.
Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=196366
Uma versão menos resumida: http://www.sciencedaily.com/releases/2012/02/120208152254.htm
Os pesquisadores descobriram que as células dos tumores respondem ao estresse da falta de comida diferentemente das células normais. Em vez de entrarem em um estado de latência, como é comum com as células do organismo humano, as células do tumor continuam crescendo e se dividindo e, por fim, acabam se destruindo.
Segundo o cientista à frente do estudo, Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, é como se a célula cancerígena estivesse cometendo suicídio. Ele explica que a célula do tumor tenta compensar a falta de alimento, substituindo-o, mas não consegue.
A equipe estudou o impacto do jejum no câncer de mama, de pele, no cérebro, e nas células nervosas. Em todos os casos, a combinação de jejum com quimioterapia melhorou o impacto do tratamento.
De qualquer forma, o pesquisador explica que o jejum pode ser perigoso para pacientes que já estejam debilitados ou que apresentem algum fator de risco, como o diabetes, e não deve ser feito sem acompanhamento médico.
Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=196366
Uma versão menos resumida: http://www.sciencedaily.com/releases/2012/02/120208152254.htm
