segunda-feira, 14 de outubro de 2019

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/10/14/imagens-mostram-regressao-de-cancer-em-paciente-terminal-apos-tratamento-pioneiro-na-america-latina.ghtml

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Terapia Alcalina: Sucesso Contra o Câncer


Na década de 1930, a abordagem de um novo tratamento simples e eficaz contra o câncer surgiu. Esta forma de tratamento não é bem conhecida, pois é considerado ainda alternativa ou experimental  pela comunidade médica e científica. Os benefícios do consumo de água alcalina contra doenças degenerativas tem sido referenciados em publicações dentro e  fora da grande imprensa.

Esta abordagem de tratamento é chamada de terapia alcalina ou terapia de pH, e possui duas partes de estudo: observações de culturas sem incidência significativa de câncer  e observações científicas de experimentação do metabolismo celular.

Os princípios da terapia alcalina são muito simples. O metabolismo de células cancerosas apresentam uma tolerância muito estreita de pH, ácido, para a proliferação celular (mitose).
  
Para estudiosos, se é possível interferir no metabolismo das células cancerosas,  diminuindo ou aumentando o nível de pH interno, é possível, teoricamente, interromper a progressão da doença.  Ao alcalinizar o pH das células cancerosas, a abordagem torna-se eficaz contra a mitose .  Quando aumentado, o nível de ácido  no corpo vivo de um paciente com câncer causa estresse às células normais, resultando em um quadro de muita dor.

 Assim, a terapia alcalina foi desenvolvida para normalizar o pH intracelular do corpo do paciente através da eliminação da acidose latente, uma vez que o pH das células cancerosas cresce em intervalos .  De acordo com as pesquisas realizadas, ao estabilizar o pH é plausível afirmar a reversão para um ciclo de apoptose celular normal (morte celular programada).

Mas o que isso realmente significa para pacientes com câncer que desejam evitar a dor da doença e o curso típico de tratamento com cirurgia, quimioterapia e radiação? Quais são as condições que forçarão as células cancerosas a mudar seu pH? A mitose precisa de um ambiente ácido, anaeróbio para prosperar e ao alterar o pH das células cancerosas para alcalino, e a proliferação deixará de ocorrer.

Uma dieta alcalina à base de água ionizada, legumes e frutas cria resistência do organismo para a proliferação do câncer, e ao mesmo tempo fortalece a função imunológica, dando suporte às células saudáveis no organismo através de uma melhor nutrição.

água alcalina é considerada como um elemento fundamental na prevenção de doenças e no aumento da longevidade, com maior qualidade de vida. Seu consumo é recomendado oficialmente pelos ministérios de saúde dos países do primeiro mundo, por exemplo. Diferentes clínicas privadas em países como a Austrália, África do Sul, Estados Unidos, Alemanha e outros países europeus como a Suíça, a Áustria e Escandinávia,  usam terapia alcalina com grande sucesso. No Japão e na Coreia do Sul, a água alcalina é considerada um antioxidante natural medicinal, muito usado e eficaz.

Nota: Recomendamos as obras dos Drs. Roberto Young e Hiromi Shinya, além do site http://www.dietaalcalina.net/.


Informações:

http://melhoradaagua.blogspot.com.br
http://cienciadaagua.blogspot.com.br

domingo, 16 de dezembro de 2012

Auto Hemoterapia – Cura do Câncer pelo Próprio Sangue



Extraído e depois sendo re-aplicado ao corpo. AUTO-HEMOTERAPIA, a cura do câncer existe a muitos anos… VOCÊ CONHECE ? (Luiz Moura) É um recurso terapêutico de baixo custo, simples que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo. SUMÁRIO A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo. As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças auto-imunes a autoagressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o paciente.

nota do editor: Mas a verdade é que o conselho de medicina não deixa isso sair na mídia, porque não traria lucro a indústria e aliás traria muito prejuízo…

Quem já teve oportunidade de ver, na íntegra, o vídeo que Ana Martinez produziu com o Dr. Luiz Moura sobre o tema denominado “auto-hemoterapia” provavelmente observou o objetivo deles em favorecer melhor saúde das pessoas, além de observar também a boa fé que motivou esta ação.
O Dr. Luiz Moura, baseado principalmente nos inúmeros resultados bem sucedidos que teve com a “auto-hemoterapia” em sua extensa prática clínica, pretende com este vídeo difundir uma técnica simples, de custo financeiro viável, e com abrangência sobre diversas patologias. E, mais que isto, instigar o interesse por parte de pesquisadores da área para, eventualmente, produzirem evidência científica e a conseqüente literatura técnica para embasar ou rejeitar esta prática.

No vídeo, o Dr. Luiz Moura reconhece e informa sobre a não existência ainda de respaldo científico para o que ele denomina “auto-hemoterapia”.

Cita e divulga apenas duas publicações:

- Dr. Jesse Pandolpho Teixeira (Cirurgião Toráxico), que em 1940, produziu um texto sobre “Autohemotransfusão, complicações pulmonares pós-operatório”;
- Dr. Ricardo Veronesi (Professor emérito da Faculdade de Medicina da USP, consultor da Organização Mundial de Saúde OMS, presidente Honorário e fundador da Sociedade Brasileira de Infectologia, autor do livro “Doenças infecciosas e parasitárias”) que, em março de 1976, publicou o texto “Imunoterapia: O impacto médico do século”.

No final do mês de março de 2007, a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) “Frente a inúmeros questionamentos recebidos, tanto por parte de profissionais médicos como não médicos, relacionados à suposta prática denominada ‘auto-hemoterapia’ “, divulgou um COMUNICADO contra.
No dia 13 de abril de 2007, a ANVISA que “Considerando os questionamentos recebidos pela Gerência de Sangue e Componentes – GGSTO/ANVISA, sobre a prática denominada de ‘auto-hemoterapia’ “, divulgou uma NOTA TÉCNICA, também contra.

Portanto, com o objetivo de prevenir e evitar “possíveis efeitos colaterais e complicações desta prática”, que “pode colocar em risco a saúde dos pacientes a ela submetidos”, de acordo com a SBHH, e, também, como afirma a nota técnica da ANVISA, “Este procedimento não foi submetido a estudos clínicos de eficácia e segurança, e a sua prática poderá causar reações adversas, imediatas ou tardias, de gravidade imprevisível” está proibida a prática de “auto-hemoterapia” por médicos e são passíveis de punição aqueles profissionais que a praticarem.

O item 7 da Nota Técnica a ANVISA informa: “O procedimento ‘auto-hemoterapia’ pode ser enquadrado no inciso V, Art. 2º do Decreto 77.052/76, e sua prática constitui infração sanitária, estando sujeita às penalidades previstas no item XXIX, do artigo 10, da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977″.

Acatando, sem qualquer questionamento a posição da SBHH e da ANVISA, continuaremos, no entanto, apresentando o link público para o vídeo sobre “auto-hemoterapia” disponível no Google Video, assim como o endereço do Dr. Luiz Moura e o endereço da produtora do vídeo sobre “auto-hemoterapia” com o mesmo objetivo principal do Dr. Luiz Moura, ou seja, desejando despertar a atenção e o interesse de pesquisadores para que seja produzida, brevemente, evidências científicas refutando ou aprovando definitivamente esta prática denominada “auto-hemoterapia”.

 

Curei Meu Câncer - Maurecir Mafra


Devido a um grande stress que sofri no ambiente de trabalho, por causa de  denúncias falsas, tive atendimento no pronto socorro por duas vezes e internação em hospital com risco cardíaco elevado, e depois de alguns meses nova internação por hemorragia no dia 12 de maio de 2009, os médicos constataram através de ultrassonografia e ressonancia magnetica, uma lesão vegetante na bexiga, todos olhavam como sem esperanças de vida, pois tinha perdido muito sangue e estava bem pálido, até veio uma "colega" de trabalho, dar a "extrema unção", dizendo que nesta vida, estamos apenas de passagem..........................

Depois de alguns dias, um pouco recuperado solicitei ao médico alta hospitalar, e marcamos a cirurgia(raspagem) para retirada do provável tumor confirmado posteriormente por biópsia.


Em casa comecei a usar a técnica da autohemoterapia onde já conhecia e em buscas na Internet, vi aterrorizado o meu tempo de vida... 10 meses sem tratamento, entrei na madrugada pesquisando, acreditando que acharia previsão diferente, infelizmente todos tinham o mesmo teor para o cancer de bexiga.......................... arrasado, sem descansar, achei uma matéria sobre babosa em um livro que tinha a fórmula do Frei Romano Zago, que curava o cancer, fui a livraria do Shopping e o atendente falou que conseguiria em 15 dias, é muito tempo para quem tem 10 meses pensei, voltei a internet e tempo depois em um blog achei o livro para baixar, "varei" a madrugada lendo, nasceu uma esperança...........


Imediatamente parti em busca da matéria prima e a usar o preparado e continuei em busca de outros tratamentos alternativos, pois a cirurgia estava marcada para 25 dias após a saída do hospital.



Fui submetido a cirurgia endoscópica, onde o cirurgião retirou um tumor maligno de aproximadamente 1,5 a 2 cms. da bexiga, após biopsia foi sugerido pelo laboratório outra mais específica chamada imunohístoquimica, solicitado por outro urologista fiz também um exame completo em todo o corpo, com um aparelho chamado Pet Scan, que verifica os órgãos enfim todo o corpo, afim de determinar se houve invasão para outros órgãos e o grau de invasão, onde foi constatado células cancerosas no local da cirurgia na bexiga, um tumor maligno com células agressivas somente na bexiga porém com invasão muscular(carcinoma pouco diferenciado, o mais agressivo), o cirurgião declarou que o tratamento é retirar a bexiga para evitar metastase, e constroem outra com uma parte do intestino, devido as células cancerosas terem penetrado no músculo.


Com esta notícia fui consultar outros(15) médicos e todos diziam a mesma coisa, retira-se a bexiga juntamente com próstata e vesiculas seminais e dando tudo certo, conseguirá urinar normalmente pela uretra, muitos casos há necessidade do uso de fraldão para o resto da vida, e outros uma bolsa para coletar a urina, além de quimioterapia e radioterapia.


Um absurdo tudo isso não é possível que a medicina esteja tão atrasada, inclusive um deles(urologista) falou que recentemente trabalhou um ano em Hospital dos Estados Unidos e também é feito desta mesma forma, cirurgia radical para o cancer de bexiga.


É lógico que não concordei com esta mutilação e procurei uma Clínica Oncológica para iniciar o tratamento de quimioterapia, (afim de retardar a progressão, imaginei) que durou tres meses, foram 4 seções de 2 aplicações, 4 de cisplatina, dexametasona e ondansetrona, e 4 de gemcitabina junto com as duas últimas citadas, a cisplatina é de matar e quase morri, na primeira tomada(7 horas tomando veneno, na corrente sanguinea) dois dias depois na madrugada, fiquei desacordado por muito tempo(provável parada cardíaca) sem forças para respirar, porque acreditei em uma médica anterior, que tinha dito se fizesse uso da auto-hemoterapia junto com a quimioterapia, chegaria a óbito, com hemorragia no local da aplicação(tinha interrompido com a auto-hemoterapia por 10 dias).


No dia seguinte voltei a autohemoterapia fortalecendo o corpo, abrandando os enjoos, sem mais problemas.



Continuei pesquisando fórmulas alternativas para a cura do cancer, imaginei que viveria mais de um ano, mas tinha dúvidas se chegaria vivo até o natal do próximo ano, até então na internet só encontrava notícias ruins, como no cancer de bexiga as células cancerosas duplicam em 2 meses e só 46% chegam a 5 anos de vida, se fizerem cirurgia e quimioterapia.(comparando:no caso de cancer de próstata demoram 1 ano e 8 meses, a sua duplicação).

Sem conseguir dormir, com todas essas más notícias, pensei em vender tudo que tinha e ir para outros países a busca da cura, mas semanalmente notícias de morte por cancer de artistas famosos e pessoas com grande poder aquisitivo, tiravam a esperança de conseguir algo curável, aprofundei nas pesquisas e tratamentos, como alimentos funcionais, novas descobertas e outros processos de cura, traduzindo páginas via internet visitei vários países, e também em livros de medicina e de biologia enfim, tudo o que está descrito nestas postagens, vitaminas e minerais que fortalecem o sistema imunológico, vários alimentos que bloqueiam o desenvolvimento das células cancerosas e evitam a proliferação e consequentemente enfraquecendo-as, além da FÉ em DEUS, SANTA PAULINA, ESPÍRITOS enfim, acredito que fiz tudo o que voce imaginar.

No mes de novembro de 2009 fiz uma ressonancia magnética e nada constou, no fim do mesmo mes fiz uma biópsia, onde foi retirado dois fragmentos, com parte muscular do local do tumor e o resultado fui buscar no laboratório antes de ir para o médico, onde renasci, após ler:

Não existe neoplasia.................................................... sumiu, talvez um milagre.....(foto da biópsia no comentário abaixo)

Desde o início da descoberta do cancer, faço autohemoterapia, 5 a 6 mls. de 5 em 5 dias,(apenas uma parada de 10 dias, já citado) onde não foi necessário tomar remédios para enjoo, pois os anticorpos ficam mais ativados e fortalece todo o corpo,
No 4º dia, mais ou menos 24 horas antes da hemoterapia, tomava um cloridrato de levamisol, remédio que aumenta a produção dos anticorpos, (ver a Entrevista com o do Doutor Luiz Moura), além disto de manhã, usei o queijo com pouca gordura(quark ou cottage) e o óleo de linhaça extra virgem, junto com sementes de linhaça trituradas na hora e frutas(fórmula dentro do blog cura do cancer). Muita água, (diminui a formação de novas células cancerosas), chá verde(sem conservantes, nem açucar) no lugar do café, sucos naturais sem açucares, alimentação de 3 em 3 horas, evitando produtos animais, foram meses de pesquisas initerruptas, enfim tudo que está neste blog, é o que sigo(menos a graviola, não consegui matéria prima), e foi bem estudado, muitas noites sem dormir, pois o abalo inicial é grande, agora estou curado e bem mais forte que antes, sem sequelas no corpo, quero ajudar a quem necessite sinto esta obrigação, com uma boa alimentação natural, (sem conservantes) que reforça o sistema imunológico, sem stress, tendo uma vida maior e mais saudável é o que desejo a todos, inclusive aos que tentaram desmoralizar-me.

Maurecir Mafra
biopsia  em comentarios 

Fonte: http://amigosdacura.ning.com/profiles/blogs/curei-meu-cancer

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Planta medicinal destrói células do câncer de mama

27/08/2012

Planta medicinal destrói células do câncer de mama 

 

 

 

 

 

Planta medicinal destrói células do câncer de mama

Manto da Virgem

O extrato de uma planta comum em várias regiões desérticas ao redor do mundo pode ajudar a curar o câncer de mama.

A planta, Fagonia cretica, conhecida popularmente como Manto da Virgem, normalmente é usada para fazer chás.

Ela chamou a atenção dos cientistas porque tem sido usada como planta medicinal no Paquistão, para tratar mulheres com câncer de mama, sobretudo residentes na área rural.

Além disso, as pacientes que tomaram o extrato de Manto da Virgem têm relatado que a planta medicinal não gera quaisquer dos sérios efeitos colaterais mais comuns associados com a quimioterapia, tais como perda de cabelo, queda na contagem sanguínea ou diarreia.

Extrato natural

Agora, cientistas da Universidade de Aston e do Hospital Hall Russells (Reino Unido) realizaram testes do extrato da planta e provaram que ela mata células do câncer de mama sem danificar as células normais da mama em condições de laboratório.

O próximo passo da pesquisa será identificar qual elemento da planta - o chamado composto ativo - é responsável por matar as células cancerosas, com vista a começar testes in vivo.

"Mais estudos serão necessários para estabelecer o papel do extrato no tratamento do câncer, e agora precisa ser demonstrado que este extrato é tão eficaz para matar as células cancerosas dentro do corpo como ele é dentro do laboratório," disse a Dra. Helen Griffith, que fez o estudo com sua colega Amutul Carmichael.

A julgar pelos relatos de quem utilizou a planta medicinal em condições reais de tratamento, as perspectivas são muito otimistas.

A planta Manto da Virgem é encontrada em zonas áridas ou desérticas do Paquistão, Índia, África e partes da Europa.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=planta-medicinal-destroi-celulas-cancer-mama&id=8099&nl=sit

domingo, 13 de maio de 2012

Pesquisa revela propriedades anti-tumorais do abacaxi

Cientistas do Queensland Institute of Medical Research (QIMR) descobrem, em estudos laboratoriais, duas moléculas com atividade anti-tumoral existentes no abacaxi . Trata-se de duas moléculas de bromelina. Uma das moléculas, a CCS, bloqueia uma proteína conhecida como Ras, a qual é um oncogene, ou seja, participa da síntese de células tumorais de diversos tumores como os de pulmão, cólon, pâncreas e as leucemias. A outra molécula, chamada CCZ, estimula o sistema imune do organismo a destruir células tumorais. Estas moléculas podem permitir a produção de novos medicamentos contra o câncer.
Tracey Mynott (pesquisadora do QIMR) e colaboradores descobriram essas moléculas enquanto investigavam as propriedades da bromelina, enzima presente no abacaxi que tem a capacidade de dissolver proteínas. Com isto, é capaz de amacear carnes vermelhas e aves, clarear cervejas e tingir tecidos de couro. Eles descobriram que a bromelina também possui propriedades farmacológicas. Pode ativar células imunes específicas e, simultaneamente, bloquear a função imune de outras células.

A pesquisadora acredita que diferentes componentes desta mistura podem ser responsáveis pelos efeitos biológicos da bromelina. "Procurando por estes componentes nós descobrimos as proteínas CCS e CCZ, que podem bloquear o crescimento de uma variedade de células tumorais incluindo células da mama, pulmão, cólon, ovário e pele", diz Tracey Wynott.

De acordo com o National Cancer Institute, o câncer ultrapassou as doenças cardíacas como causa de morte nos Estados Unidos. A incidência cresce com a idade, com aproximadamente 80% dos cânceres ocorrendo em pessoas com mais de 55 anos. A principal limitação das terapias contra câncer é que não são específicas e podem atingir tanto células tumorais quanto células sadias.Tratamentos futuros devem ser mais específicos e seletivos para células tumorais.

Uma característica interessante da CCS e da CCZ é que elas são proteases. As proteases quebram proteínas, são enzimas degradativas, como no processo de digestão. Outras pesquisas sobre proteases focaram no seu potencial de causar danos. CCS e CCZ são os primeiros exemplos de proteases que mostraram sinais de transdução celular e têm atividades imunomoduladoras específicas.

Estas proteases representam uma maneira totalmente nova de tratar doenças e, possivelmente, uma nova classe de medicamentos anti-câncer. Produtos com mecanismos novos de ação são grandes descobertas no tratamento e na prevenção de doenças.

QIMR está aguardando incentivos financeiros do National Health and Medical Research Council para estudos adicionais sobre a CCS e a CCZ e o desenvolvimento de novos medicamentos. A intenção é dar continuidade a um projeto de pesquisas de dois anos. Se todos os objetivos da pesquisa forem demonstrados, CCS e CCZ vão atrair investimentos futuros da indústria farmacêutica e rapidamente participar de clinical trials em humanos.

Fonte: Queensland Institute of Medical Research